A Tranquilidade Seguros estabiliza em 2015

Como é de conhecimento público, a Tranquilidade Seguros sofreu várias alterações recentes, devido aos problemas que se reflectiram no grupo que tutelava a companhia, nomeadamente o Grupo Espírito Santo, que perdeu a seguradora.

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A desvalorização da Tranquilidade Seguros em 2014

Apesar de ter chegado a ser apelidada por Ricardo Salgado como a “jóia da coroa” do Grupo Espirito Santo, a verdade é que a exposição que a Tranquilidade Seguros tinha às dívidas do GES levou a uma enorme desvalorização da seguradora. Esta desvalorização associada às enormes dificuldades financeiras que imperavam no GES levou à decisão de vender a mesma.

Para cobrir um crédito fornecido ao GES, como penhor, as acções da seguradora passaram para as mãos do BES, o qual foi transformado pouco depois no Novo Banco.

A melhor oferta para a compra da seguradora acabou por pertencer ao fundo norte-americano Apollo, mas a sua venda, acordada em Setembro, acabou por ficar pendente devido a uma providência cautelar, requerida pelo Espirito Santo Financial Group (ESFG), que ponha em causa a titularidade da Tranquilidade, a qual suspendeu durante alguns meses a sua venda e que só seria formalizada no início de 2015.

Embora o valor real da proposta não tenha sido divulgada (possivelmente, a rondar os 44 milhões de euros), quando foi revelada a intenção de vender a seguradora, surgiram algumas vozes dissidentes, reclamando que a venda seria pouco proveitosa, resultando num encaixe financeiro pouco significativo para o Novo Banco, mas pouco haveria a fazer face à sua enorme desvalorização e da necessidade de injectar capital no Novo Banco.

A estabilização da Tranquilidade Seguros em 2015

No início de 2015, o negócio entre o Novo Banco e o fundo Apollo foi finalmente finalizado, após se ter obtido todas as aprovações dos reguladores, bem como o levantamento pelo tribunal de uma providência cautelar que tinha impedido a venda anteriormente.

Deste modo, o fundo de investimento Apollo fica com 100% das acções representativas do capital social da seguradora, a qual será gerida por uma sociedade pertencente ao fundo.

Assim, actualmente, apesar de todos os problemas que se verificaram no passado recente, a Tranquilidade Seguros é uma companhia estável. Suportada por um grupo vigoroso, que se comprometeu a capitalizar a seguradora, através de um investimento superior a 150 milhões, que permite criar condições para a solvabilidade da empresa, não só para a mesma poder responder positivamente aos seus compromissos, mas também para que a Tranquilidade seja novamente uma companhia seguradora forte e fiável a operar no mercado de seguros português.

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